É certo aquele ditado:
Colhe-se o que se planta.
Plantei vida solitária
E colhi solidão.
As sementes do fracasso
Também germinam,
E geram frutos amargos
De melancolia.
A árvore cresce vigorosa,
Apesar de sua procedência.
Suas folhas não são verdes,
Mas sua sombra é prodigiosa.
Árvore assim precisa ser cortada,
Farei isso com determinação.
Se não cortá-la agora,
Suas raízes se fortalecerão.
Vou cortar e arrancar,
Preparar o chão.
Cultivar amizades
Para colher gratidão.
Nova árvore crescerá,
Vistosa e verdejante.
Na primavera florescerá,
E seus doces frutos serão abundantes.